Difícil imaginar quantas boquinhas a cadela sustenta, mas pelo olhar complacente da Lelinha dá para imaginar que há uma vaguinha para todo mundo. Fácil deduzir que seu coração de mãe possui um tamanho acima do normal, sempre com espaço para mais um apaniguado, independentemente de raça, clero ou filiação partidária. Ela está na entressafra da produção de leite. Hoje, amamenta 14 filhotes; desses, seis têm laços sangüíneos. Outros oito cachorrinhos sem paradeiro estão ali, disputando uma teta, porque estabeleceram laços de amizade com a cachorra, um tanto benevolente. Estão todos lá, numa acolhedora casa, localizada na Rua Barão do Rio Branco.
Difícil saber de onde vem tanta força da Lelinha, uma senhora de cinco anos de idade. Cadela de rua, ela tem o costume de adotar os vira-latas de Foz do Iguaçu; aqueles sem pai nem mãe. Cria própria mesmo, só duas ninhadas. “Mas sempre foi boa mãe”, resume o fotógrafo Marcos Labanca, autor da imagem emblemática.
Demonstração de compaixão só vista do mundo animal....
(Alexandre Palmar é jornalista em Foz do Iguaçu e integra a equipe do MEGAFONE).
Fonte: www.megafone.inf.br
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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