(Homenagem do Mano Adão ao Dia Internacional das Mulheres).
Hoje tenho um tema novo pra falar. Falarei daquelas que nos colocaram no mundo. Daquelas que sofreram durante 9 meses, com nós em seu ventre até o momento do parto, e que até hoje atura nossas trapalhadas da vida. Aquelas que nos defende com unhas e dentes, seja ele bom ou ruim. Que estão preparadas para nos proteger, essa guerreira do lar que levanta de madrugada para trocar nossa frauda, faz nossa mamadeira, que trabalha dia e noite e nesse mesmo tempo é mãe e pai também. É aquela que nos prepara pra vida, nos arruma pra ir pra escola, é aquela que nos coloca de castigo quando precisa. E que foi tirada de uma costela de um homem, mas não importa, seja ela advogada, juíza, policial, do lar, cobradeira de ônibus, faxineira ou prefeita.
Ela está sempre em nossas vidas e sem elas não vivemos e elas estão sempre por perto para aturar as nossas reclamações e a choradeira do homem. Hoje elas estão conquistando seus direitos de igual pra igual, mas ainda elas não sabem o poder que tem sobre o homem. “Ela é para cem filhos, mas cem filhos não são para ela”, como dizia a minha vó que é uma grande guerreira e que viveu o final da escravidão no Brasil. Viveu as duas guerras mundiais, uma pessoa que viu o Brasil crescer e que teve muitas histórias para contar para seus filhos e netos, bisnetos e tataranetos. Que viveu 100 anos de vida. Seu nome era Maria Pimenta de Oliveira e eu tenho orgulho de ser neto e de ter o mesmo sangue dessa centenária.
Elas merecem um grande respeito por todos nós, devemos agradecê-las por estarmos no mundo. Quando perde um filho é a única que chora com amor. Por isso que elas merecem toda atenção do mundo. Algumas delas são como “Farewell my Summer Love”, “amor de verão”, vai mais volta. Temos que tirar o chapéu para essas guerreiras.
(Adão é B.boy e arte-educador em Foz, integrante da crew Cartel do Break).
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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