Homens, mulheres e crianças se aproximavam da Ponte da Amizade enquanto eu ouvia de longe o brado do povo: “Cansados? Não! Com a luta do povo ninguém se importa!”.
Dia 26 de março, numa quinta-feira ensolarada e quente, aconteceu na Ponte Internacional da Amizade um ato simbólico que demonstrou a capacidade de organização das classes oprimidas de um pedacinho da América Latina. Dois povos, duas culturas diferentes, mas os mesmos objetivos. Cada um com sua bandeira, mas todos lutando contra a terrível desigualdade que conduz o mundo a destruição.
No ato estava presente o MST, a Via Campesina e o Movimento do Pequeno Agricultor. Sob o sol escaldante os camaradas discursaram sobre a necessidade da integração do povo latino; na importância da luta por terra, trabalho e justiça para todos; sobre a questão da comercialização do meio ambiente, entendendo que ele deve estar a serviço da vida e não do mercado; clamaram também por uma solução justa para o Tratado de Itaipu e a construção de uma integração latino-americana na qual os interesses dos povos devem estar acima dos interesses do capital e do lucro.
No ato estava presente o MST, a Via Campesina e o Movimento do Pequeno Agricultor. Sob o sol escaldante os camaradas discursaram sobre a necessidade da integração do povo latino; na importância da luta por terra, trabalho e justiça para todos; sobre a questão da comercialização do meio ambiente, entendendo que ele deve estar a serviço da vida e não do mercado; clamaram também por uma solução justa para o Tratado de Itaipu e a construção de uma integração latino-americana na qual os interesses dos povos devem estar acima dos interesses do capital e do lucro.
Depois de encerrado o ato, os manifestantes brasileiros se organizaram em duas filas e saíram em marcha para a lida do campo. No caminho pessoas criticavam, riam, e era aí que eles gritavam mais forte “Se o homem não vai ao campo, o homem não come...”. Na situação atual é necessário repensar algumas críticas, é preciso refletir sobre o que o sistema capitalista nos tem oferecido, sobre a destruição e substituição do homem pela máquina, é necessário se humanizar para humanizar o mundo.
E termino este texto com mais um grito: “Todos juntos venceremos!”.
Pense, manifeste-se e proteste agora mesmo!
E termino este texto com mais um grito: “Todos juntos venceremos!”.
Pense, manifeste-se e proteste agora mesmo!
2 comentários:
Esse ato representou o rompimento com a morosidade da "pacta" triplice fornteira, isso ai mst, via cmapesina, vamo mexer nessa água que ta parada demais!!
- Digam MST!!!
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