Idéia do Bairro (Por: Mano Edo)
X – Peço para ajudar.
Muita lama ainda há no meio das ruas que fora inundadas pela enchente do rio Ouro Verde. Diversas pessoas se voluntariando para solucionar os problemas causados pela forte chuva. Famílias ficaram desesperadas pela perda e danos materiais, alguns perderam móveis como cama; guarda-roupa; armários (com materiais matilde) e sem contar com roupas que caracterizaram também constantemente no mesmo processo.Teve vizinhos que se ajudavam e outros que nem aí com o acontecimento registrado nas últimas horas. Os moradores obtiveram de edificar um outro buraco na rua - extenso, ou seja, uma valeta para a água escorrer mais de pressa. Solidariamente Gustavo fez questão de se oferecer para seus vizinhos da rua de baixo para voluntariar com os demais membros do serviço comunitário sem CNPJ e sem reconhecimento. Gustavo disse a um senhor que teve mais perda em sua casa, se ele aceitaria uma oferta de ajuda:
- O senhor! Estou sem nada a fazer no momento quer que eu ajude você a remover esta lama que esta sobre o piso de sua casa?
Mas Gustavo teve uma frustração sem tamanho: ficou fodido com o que o senhor de idade lhe disse:
- Muito obrigado! Você veio olhar se restou algo ainda para roubar. Com licença seu moleque, aqui não Jacaré!
O senhor equivocado suspeitou de Gustavo por andar com Gugu: certo dia Gugu quebrou o vidro do barraco e atingiu uma relíquia que também quebrou. Sendo que o senso de Gustavo era mostrar carinho com o povo que vê ele crescer. Gustavo ficou exclamativo e imaginou, - Se um não gosta tem outro que irá gostar. Deslocando ao vizinho deste senhor que não foi grato, Gustavo fala:
- O senhor posso te ajudar?
- Em que?
O vizinho do senhor estúpido perguntou e Gustavo firmemente fixionou os olhos na cara e disse:
- Em puxar a lama; remover os móveis que estão puxando e ajudar limpar a casa. O que quiser de ajuda...
- Certo ! Então pega aquela enxada e vem aqui.
- Certeza!
Gustavo replicou. Com alguns minutos chegou a defesa civil e ordenou que estariam em risco se permanecessem em seus domicílios. Então, as famílias prejudicadas foram receitadas a irem até a Escola Municipal José de Alencar - Ensino Fundamental para esperarem que os problemas passem. Gustavo foi para sua casa após ter voluntariado forças braçais para ajudar seu povo, de coração e vontade espontânea.
Gugu no bar sorridente jogava sinuca; num bar que se localizava na última rua da favela. Ao seu redor alguns manos dele disputavam no jogo de sinuca quem permanecia na mesa, no caso, chamado de "tira pato" se divertiam...
(...)
Na mesa pequena havia doses de bebidas destiladas e copos com cerveja, dos outros que bebiam socialmente: A mesa estava ocupada de pessoas idosas e velhas que estavam jogando baralho. Por volta da mesa sentava cinco ou seis para jogarem canastra. Na mesa verde, de sinuca, na beira o copo dos jogadores e na mesa onde a garrafa do conteúdo se localizava havia garrafas "não todas mais milhares" mais de uma dúzia já vazia, que as crianças e adolescentes ingeriam licitamente...
domingo, 2 de agosto de 2009
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