Durante séculos a idéia de raça serviu a burguesia branca pra dominar, explorar e escravizar não brancos. Ao ter a “boa” idéia de inventar as vermelha, negra e amarela “dialeticamente” inventou sua própria raça, a branca. Valendo-se das pesquisas e conhecimentos “cientifico” de seus cientistas que validaram cientificamente a superioridade de uma raça sobre a outra, a burguesia branca justificou e justifica até hoje a dominação, a exploração, a escravidão e o genocídio de bilhões de não brancos. A burguesia branca sempre teve a seu serviço cientistas e intelectuais pra validar o racismo, a dominação capitalista. A cada época a burguesia criou seus próprios cientistas e intelectuais, frankisteins fabricados de acordo á cada época.
É de acordo com os atuais interesses de perpetuar a dominação, a exploração e revitalizar a escravidão capitalista que a burguesia fabricou cientistas e intelectuais como Ivone Maggye e Demétrio Magnoli que estão firmemente empenhados em desinventar as raças que seus predecessores inventaram. No que as vitimas da idéia de raça passamos a usar a idéia de raça pra nossas ações afirmativas e movimento de reparações pra resgatar o que o branco nos roubou durante séculos e a burguesia branca se apressa a dar aos seus cientistas e intelectuais de plantão a missão de negar a existência de raça. Não havendo raça, não há como provar o racismo nem como crime pessoal, nem como crime contra a humanidade. Muito menos a obrigação de por bem ou por mal, na paz ou na porrada, devolver aos não brancos tudo que o branco nos roubou, material, cultural e espiritualmente.
Para validar ainda mais a idéia de não existência de raça, divulgando-a e massificando na cabeça do povo brasileiro, inclusive do negro, a burguesia branca vale-se de seus mídiadores de maior credibilidade como Jô Soares, Ali Kamel, Ricardo Boerchat e Anselmo Góes. Estes são “encarregados” de dar voz e credito aos Demetrios Magnoli e Ivones maggyes d'agora. O paradoxal nisso tudo é que mesmo agora, em pleno processo de negação da raça, as vezes a idéia de existência de raça convém pra, por exemplo vender o corpo de mulheres negras, no mercado do sexo.
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MISTURA E MANDA. Por Anselmo Góes
Juliana Alves, lindeza em forma de mulher, e produto da evolução da espécie. É o final feliz de uma historia que começa há exatos 500 anos, quando o navegante português Diogo Álvares Correia, o Caramuru, naufragou nas costa baiana e casou com a índia Paraguaçu, dando inicio ao processo de miscigenação entre raças no Brasil. A raça foi enobrecida entre os séculos 16 e 19 com a chegada dos africanos. Mistura pra lá, mistura pra cá... Produziu essa supermulata cheia de graça que ainda por cima é atriz, bailarina. Estudou psicologia na UERJ, militou na ONG Crioula. Benza, Deus!
(Anselmo Góes é presidente da OAJA - Ordem dos Admiradores de Juliana Alves)
Como muitos senhores de engenho, acrescento eu.
(Fonte: www.deleydeacari.blogspot.com).
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Um comentário:
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