segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A GALERA DO CARTEL DO RAP ESTÁ DE VOLTA.




Após umas férias forçadas de seis meses, o Cartel do Rap volta para as ruas, bairros, escolas, praças, centro e periferia de Foz do Iguaçu. Tal como escritor Ferréz, no seu regresso à revista Caros Amigos, em abril passado, o fanzine voltou ARMADO. A bala? O tráfico de informação para a formação de uma nova nação.

A trigésima oitava edição chega com novidades, entre elas o quadro “Idéia pra periferia”, comandado por Mano Edo, poeta, b.boy, arte-educador e estudante de Letras. A também acadêmica Carol traz um ensaio fotográfico sobre Curitiba. A seção “Um Grafite” abre espaço para os artistas da cidade mandarem seu trabalho para as páginas. Esses são apenas algumas das boas novas. “Agradeço aqui a todos os leitores que acompanham o fanzine e me cobraram a continuidade dele. Todos os que sentiram sua falta e todos os que respeitam esse corre”, escreveu o Lizal Zeu no editorial da publicação alternativa. E tal como o jornal Brasil de Fato (Uma visão popular do Brasil e do Mundo), os coordenadores do Cartel do Rap fazem um apelo aos leitores. A sobrevivência do zine depende de contribuições financeiras.

MEGAFONE reforça a convocação dos zineiros e retribuiu publicamente o apoio dado por Lizal ao projeto tocado pela galera do Mercosul que teima em resistir. Outro aviso aos navegantes: só na internet a capa do zine é colorida, por razões óbvias. Mas no impresso mesmo é preto no branco, bem como as palavras ácidas da galera que escreve para o cartel. Eis uma amostra:

Desperte!
Do silêncio dormente
Da voz que se cala
Do vazio da mente
E da fome que abala.
Abra a boca que já não fala.
Abra os olhos
Do corpo que rala

* Carol, acadêmica de Letras em Foz

(MEGAFONE Alexandre Palmar)

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