segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

óIA sÓ (Por: Lizal)

Comunidades do Orkut



Uma das paradas mais maneras do Orkut são as comunidades. Dando uma fuçadinha básica eu encontrei essa daqui: Movimento Mulheres Camponesas. Óia sÓ que firmeza a apresentação da comunidade:

"Somos mulheres camponesas: agricultoras, arrendatárias, meeiras, ribeirinhas, posseiras, bóias-frias, diaristas, parceiras, extrativistas, quebradeiras de côco, pescadoras artesanais, sem terra, assentadas... mulheres índias, negras, descendentes de europeus, representantes de todos os estados do nosso país. Lutar sempre foi nossa condição, desta forma, construímos nossos movimentos autônomos de mulheres. Em nossa trajetória, temos reafirmado a luta das mulheres pela igualdade de direitos e pelo fim de qualquer forma de violência praticada contra a mulher. Pertencemos à classe das trabalhadoras e trabalhadores, por isso, nos articulamos com o conjunto de entidades e movimentos da classe trabalhadora. Resistimos no campo às conseqüências econômicas, políticas, sociais e culturais do projeto neoliberal, que intensifica a exploração de trabalhadoras e trabalhadores, aumentando a violência e a discriminação contra as mulheres". Outra parada responsa é dar uma olhada nas comunidades relacionadas. No caso dessa óia só as que encontramos: Via Campesina, MST Movimento dos Sem Terra, Latifúndio: Pecado Agrário, 1° de Maio Dia do Trabalhador, Solidariedade Brasil/Venezuela, Reforma Agrária, Alerta Contra o Deserto Verde, Povo Unido e muitas outras. Vamos lá companheiros e companheiras participem.

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João Pedro Stédile:

“O Haiti não precisa de soldados, precisa de médicos, professores, agrônomos. Os militares estão lá há cinco anos e nada mudou. O que muda um país não é presença militar. O Haiti precisa é de ajuda humanitária e de um novo projeto de desenvolvimento. O azar do Haiti é que ele fica muito perto dos Estados Unidos”.

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Nilo Batista:

“As esquerdas acham que as violências policiais contra os inúteis da economia neoliberal, nada tem de político. Os desempregados, os inempregáveis, os irremediavelmente alijados, cujas estratégias de sobrevivência são criminalizadas implacavelmente, seriam eles os vilões da história que não acabou?atrás das trombetas higienistas do “Choque de Ordem” nesta a mcdonaldização da orla,, a repressão do comércio informal popular, dos cocos, picolés, das quitandeiras do Galo ou do Pavão, que serão substituídos até o grande evento turístico-olímpico por assépticos sanduíches transnacionais”.

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Futebol e violência

A tentativa de pacificar as torcidas continua. Em janeiro desse ano a Torcida Guerrilha Azul, do clube Atlético Monte Azul foi proibida de entrar com sua bandeira no estádio. A torcida, que á a maior do clube, foi fundada em 2002 e ajudou a impulsionar o time da quarta para a primeira divisão do campeonato paulista. Seu símbolo, desde a sua existência é o nosso querido Che Guevara. Nada mais sugestivo para uma torcida chamada Guerrilha Azul, ter em seu símbolo um revolucionário guerrilheiro argentino. O major Francisco Mango Neto tentou se justificar: “Não foi uma proibição, foi apenas uma orientação. Daqui a pouco alguma torcida pode aparecer com uma imagem do Bob Marley ou com uma folha de maconha na bandeira”. Todos nós sabemos que a polícia usa a fachada de combate às drogas para legitimar as atrocidades que vem cometendo em nossas comunidades. Muitas chacinas foram cometidas em supostos confronto com traficantes, se apoiando na lei do auto de resistência. E nessa “guerra” usam de todos os artifícios, ligando a imagem do Bob Marley à apologia ao uso de drogas e os bailes funks ao comércio de drogas. O Presidente do clube, Marcelo Cardoso, foi informado que o comando da Polícia Militar de Ribeirão Preto proibiu qualquer coisa que caracterize apologia à violência.
Violência é proibir a liberdade de expressão. Deixo aqui uma dica para as torcidas organizadas. Criem gritos de guerra com frases do tipo: “Estamos na Paz, mas não estamos Pacificados”, “Paz sem voz é medo” e daí por diante.

(Torcedores de todo o mundo uni-vos!!!).

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Boca de livro

Sérgio Vaz, poeta marginal da periferia paulistana montou uma boca de livro. É isso, mesmo, em uma das edições do Sarau da Cooperifa (cooperativa de poetas da periferia), choveu livros nas mãos das pessoas presentes. Foram distribuídos 600 livros pra rapaziada. No dia seguinte Vaz escreveu em seu blog: “Usamos a mesma tática do tráfico de drogas, damos os primeiros livros de graça, depois que a comunidade se viciar, cada um que dê um jeito de sustentar o seu vício - apesar que tem uma biblioteca no Zé Batidão para emergências. Não deve ser fácil cheirar um livro de 400 páginas. A Cooperifa é a boca de livro da quebrada”.

(Quando o livro for legalizado, certamente viveremos num mundo melhor).

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Gilberto Felisberto Vasconsellos:

“No capitalismo o voto á valor de troca e não valor de uso. O povo sabe disso. Sem pirão não há eleição”.

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Propaganda no Metrô:

UVA (Universidade Veiga de Almeida)
“Eu não vim pra UVA pra ser alguém,
Eu já sou, por isso estudo aqui”

(E quem não estuda ali, não é ninguém?)

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Música de Sílvia Telles:

“Quem quer todas as notas Re, Mi, Fa, Sol, La, Si, Do / Sempre fica sem nenhuma, fique numa nota só”.

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