sexta-feira, 12 de setembro de 2008

IDÉIA PRA PERIFERIA (Por:Mano Edo)

Idéia do Bairro

III - No processo da operação

Os meninos foram para suas casas (ou barraco) sem conforto e oriunda de uma realidade de questão capitalista, a desigualdade à vista. Inplícito e espostas nas ruas (vielas e becos) com um teor de melancolia às pequenas crianças. Enquanto a operação se prossegue Gugu fica apenas admirando e espantado ao mesmo tempo. De repente em uma outra rua ao lado começa a disparar alguns tiros; com certeza de policias ou de confrontante deles. Em questão de segundos havia várias viaturas; em todos os lugares da favela foi planejada uma abordagem em forma de cerco, fora rodeada a favela de policias e viaturas, e os disparos de tiros foi para o lado de alguns adolescentes que haviam corrido quando observou uma viatura chegando próxima a eles. Os policias entraram no barraco do menino e fizeram uma averiguação correspondente a uma revista no interior do barraco. O adolescente foi surpreendido com a presença dos policiais e ficou soando frio com sintomas de que deve algo a justiça da infância por motivos de assaltos.

Em pleno segundos foi discuidado e o adolescente consegue fugir e pula a cerca do fundo do quintal e cai na casa de Gustavo, Gustavo fica assustado quando os policiais disparam dezenas de projéteis de arma de fogo de diversos calibres. E por azar o adolescente é alvejado e cai ao pular a cerca da casa de Gustavo. Repentinamente chega uma viatura e desce uma autoridade e fala com remorsos para não se mover, mas, o menino já estava sem vida. Fora levantados dados do menino e constou que ele tinha passagem pela policia, porém, foi pegar uma lata de leite para seu pequeno irmão que nascera poucos dias. O nome dele era Clemente, então mais uma criança assassinada por mãos de autoridade com ideologias que a violência e o abuso de autoridade vão mudar algumas questões (se fosse o caso a Primeira Guerra Mundial já hávia solucionado todos os problemas). Chamaram a equipe do IML e continua-se-ia a operação por criminosos e crianças.

Gugu saiu em frente a sua casa e avistou o movimento das viaturas levando o corpo do menino. Era dia de páscoa quando somou sete dias. A mãe de Clemente convida a comunidade para celebrar a missa do Sétimo dia que se realizará na Capela Santo Anjo, no meio da favela numa rua de chão e cheio de pedregulhos. Vários vizinhos compareceram e Gugu e Gustavo também.

No social

A Crew Cartel do Break está realizando um trabalho social no Colégio Estadual Gustavo Dobrandino da Silva com finalidade de treinar os alunos para participarem do Projeto FERA que será sediado em Cascavel. E novos B.Boys e B. Girls estão no forno pronto para sair e mostrar o que aprendeu durante o curso na escola. Além de tudo, o mais importante é que irão representar o movimento de rua da periferia de Foz a cultura Hip Hop com o elemento BREAK.

Você sabia:
“Quando tivermos um problema para resolver é mais fácil tentar resolver ele (um problema) do que passar a resolver dois problemas”

(Edson de Carvalho).

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